Foto: Carlos Cartaxo
A garantia do ensino de arte na Educação Básica é uma vitória, contudo a especificidade do ensino da arte é um conceito que precisa ser revisto. É um paradigma que precisa ser quebrado. No artigo "Essa tal polivalência", eu defendo a arte como uma expressão humana rizomática, o que significa que as expressões artísticas se apresentam de forma híbrida. O especifismo é uma invenção da modernidade questionada por Charles Chaplin no filme Tempos Modernos. Olhe que estamos falando de 1936!
Limitar a formação e o universo da arte é um equivoco, pois a arte não comporta mais limites e enquadramentos. A pluralidade de conhecimento e as possibilidades multiculturais que a pós-modernidade nos impõe não têm limite. Arte não é lingua, é expressão. Essa abordagem, infelizmente, encontra resistência por parte de muitos pesquisadores no Brasil. Todavia, na Europa há muitos investigadores que trabalham com a perspectiva da arte ser uma expressão híbrida.
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