Romance A família Canuto

Romance A família Canuto
Romance A família Canuto e a Luta camponesa na Amazônia. Prêmio Jabuti de Literatura.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Manual de Prevenção de Acidentes


"Manual de Prevenção de Acidentes" é o meu primeiro livro. É um trabalho técnico de engenharia. É simples e ilustrado. Edição do Grupo Marcos Marcelino, Belém, Pará, Brasil, 1990.
Esse pequeno livro nasceu quando eu ainda trabalhava como engenheiro. Nele procurei tornar as condições de trabalho mais dignas para os trabalhadores da empresa que eu gerenciava.

Conferência: CREACIÓN LITERARIA Y COPROMISSO SOCIAL




FACULTAT DE FILOSOFIA I LLETRES
UNIVERSITAT AUTÒNOMA DE BARCELONA

CONFERÈNCIA


CREACIÓN LITERARIA Y COMPROMISSO SOCIAL en la obra "A Família Canuto e a luta camponesa na Amazônia" (Carlos Cartaxo, Brasil, Premi Jabuchí 2001)
A càrrec del seu autor, l'escriptor brasileny
CARLOS CARTAXO
Dijous, 29 de Maig, 15 hores, aula 113.
Organitiza:
Departament de Filologia Espanyola
Arxiu Occità
Institut d'Estudis Medievals
XIIIenes JORNADES OCCITANES 2008

Conto: PARAHYBA


Parahyba



Carlos Cartaxo



O desembarque em Recife foi tranquilo embora aquela fosse a primeira vez que pisava em solo Latino-americano. A espectativa era que essa fosse as melhores férias de sua vida. Após pegar sua mala, vermelha como o sol do verão, Firmin se dirgiu ao desembarque. Na saída foi surpeendido com o cartaz: Firmin Veslasquez. Supreso pensou rápido: ─ Mas, que coincidência! Se dirigiu a moça e na tentativa de falar Português explicou a coincidência, mas foi claro que deveria ser outro pois não havia ninguém o esperando e também não conhecia ninguém no Brasil. A morena ou melhor Michelle, tentando falar Espanhol explicou que era ele sim e que o Brasil era assim mesmo: cheio de surpresas.

Michelle, a conversa, a temperatura que era a oposta do inverno Europeu, a dificuldade do idioma, as propostas de passeio e as insinuações da moça embaraçaram a lógica do pensamento de Firmin de tal forma que quando ele percebeu já estava sentado no banco traseiro do taxi ao lado da moça.

O carro saiu do aeroporto cortando as avenidas de Recife deixando firmin tonto. Michelle insistia em insinuar, demonstrando toda força da sua feminilidade. As pernas cruzadas deixavam à mostra os tornozelos torneados e as coxas musculosas, mas tão redondas que transpareciam maciez. O tamanho dos seios eram proporionais a altura da moça, mas o que chamava mesmo a atenção era o volume, geometricamente arredondado, e o mamilo que se destacava com a ausência do sutiã.

O tempo avançada e o taxi não chegava ao hotel. Sem compreender o trajeto firmin achou que havia algo errado e indagou a questão desmonstrando impaciência. Fugindo da questão a moça se jogou carinhosamente como uma pluma nos abraços do rapaz que reticetemente rejeitou a oferta e insistiu sobre a demora de chegar no hotel. Como boa emissária Michelle tentou responder com mais carinhos, o que irritou Firmin ao ponto deste assumir ser homossexual.

Diante do dilema a moça foi taxativa e esclareceu que aquela ação se tratava de um sequestro. Firmin incrédulo tentou esclarecer que não era empresário nem tinha dinheiro que jsutificasse um sequestro. Tendo como resposta o si lêncio o mesmo quiz saber apra onde estava sendo levado. A resposta dexiou mais incógnita.

─ João Pessoa.

─ Yo soy homossexual, pero no conosco ningun João Pessoa, ni tengo encontro com él.

Irritada Michelle falou de forma grosseira que João Pessoa era uma cidade e que ele estava sendo sequestrado para lá. Que ele ficasse calmo que lá era tranquilo, que a cidade era muito verde e ficava no Estado da Paraíba.

Mundando seu semblante tentando oganizar as idéias Firmin sorrateiramente sorriu e falou. ─ Yo soy historiador e sei que esta ciudad se llamou en pasado Parahyba.

Enquanto Michelle confirmava com a cabeça sem dar a credulidade ao conheimento do rapaz, ele com entonação, misto de prazer e desejo, afirmou: ─ Entonces es en Parahyba que yo quiero quedar.



Conto publicado no livro Sonho de Feliz Cidade, edição do Sebo Cultural, João Pessoa, 2007.

Tags: conto, literatura, arte.

Conferência Marrocos: multiculturalidade através das cores


Marrocos: multiculturalidade através das cores



A conferência Marrocos: multiculturalidade através das cores foi proferida pelo professor e escritor Carlos Cartaxo no dia 24 de setembro de 2008 no Auditório Prof.José Marques no CEFET, João Pessoa, Paraíba, com o intuito de debater a cultura mulçumana diante da globalização. Em março de 2009, com essa mesma conferência, o mesmo abrirá um Seminário sobre Arte na Escola na Universidade Federal de Pernambuco. O evento abordará através de imagens questões sociais, tecnológicas, ideológicas, sexuais, culturais e educacionais, que parecem tão distantes, mas que já estão inseridas no mundo globalizado.

As imagens datam de março de 2008 e mostram um Marrocos que determina a fronteira entre a África subdesenvolvida e a Europa desenvolvida. Nesse contexto há choques de culturas, religião e ideologia que têm sido determinantes nesse início de século XXI.

Esse trabalho é fruto de viagens que Cartaxo realizou com o objetivo de registrar através de imagens as diferentes culturas que existem na Europa e África e suas relações com o Brasil.

A cultural visual é uma área de conhecimento que apesar de nova já trafega de forma interdisciplinar. Sua importância reside no fato de que uma imagem tem o poder de transmitir inúmeras mensagens e permite várias leituras. Por esse motivo a conferência está estrutura com base em imagens que possibilitam o pensamento crítico e reflexivo em torno das diferenças culturais e suas contribuições à formação escolar e acadêmica. Metodologicamente a conferência tem cunho pedagógico e se propõe a contribuir com a formação cultural dos jovens ampliando sua visão de mundo e sua formação educacional.





Carlos Cartaxo é professor de arte da UFPB e escritor, doutorando em Artes Visuais e Educação pela Universidade de Barcelona, Espanha. Mestre em engenharia de produção. Especialista em educação superior. Participou do Projeto Brazil de intercâmbio cultural entre os estados do Pará e o Missouri nos EUA, 1995/98. Participação do Programa Internacional de Formação de Liderança e Desenvolvimento Comunitário - Fellows IX, dos Companheiros das Américas, financiado pela Fundação Kellogg, 1996 a 1998.

Publicou: Manual de Segurança do Trabalho. Belém - PA. Edição Grupo Empresarial Marcos Marcelino: 1990; A Família Canuto e a Luta Camponesa na Amazônia. Belém-PA, editora da UFPA e Livroarte: 1999; O Ensino das Artes Cênicas na Escola Fundamental e Média. João Pessoa, Autor-editor, 2001; Teatro de Atitudes. João Pessoa. Editora Sal da Terra, 2005; Ação Educativa para Cidadania, em co-autoria. João Pessoa. Editora da UFPB, 2007; e participou da coletânea Sonho de feliz de cidade com a publicação do conto: Parahyba. João Pessoa. Edição Sebo cultural, 2007.

Prêmios: Melhor Cenário no Festival de Teatro Belém, pelo cenário da peça teatral A saga do caranguejeiro. Belém-PA. 1998. Prêmio Jabuti de Literatura pelo romance/reportagem A família Canuto e a luta camponesa na Amazônia. Câmara Brasileira do Livro. 2001.

Como autor teatral teve os seguintes textos montadas: A Carne é Fraca. Montado em 1985; O Espigão Gaiato. Montado em 1986; O Tico-Tico Cantador. Montado em 1988; A Saga do Caranguejeiro. Montado em 1998; Diálogos do Absurdo. Montado em 2000; Esse Tal Apagão, Montado em 2001; Terra Brasilis, Montado em 2002.

Dirigiu e produziu: 4 peças infantis (Vamos Brincar de Circo, 1980; O Palhaço e o Rei, 1983; O Sorriso do Palhaço, 1984; e O Tico-Tico Cantador, 1988.); 2 revistas teatrais (A Carne é Fraca, 1985; e Para Esse Barco não Pára, 1994.); 4 peças de teatro de rua ( ...E a Gente Grita, 1981; O Espigão Gaiato, 1986; A Mangueira, 1994; Esse Tal Apagão, 2001.); 13 peças adultas (Acalanto de Joana Louca, 1986; GETI-10 Anos, 1988; Mari, Araçá e outras Árvores do Paraíso, 1988; Rui, O Maior Barato, 1991/95; A Exceção e a Regra, 1992; A Fera de Macabu, 1993; Preta de Neve, 1997; A Saga do Caranguejeiro, 1998; A Propósito de Goethe, 2001; Terra Brasilis, 2002; A Chama e a Borboleta, 2003; Uma Noite em Claro, 2003; e Lisístrata, 2004.)

Como ator trabalhou em 11 espetáculos (T de Terra e B de Brasil, 1977; O Muro, 1977; A Exceção e a Regra, 1979; Vamos Brincar de Circo, 1980; O Verdugo, 1981; O Palhaço e o Rei, 1983/86; A Carne é Fraca, 1985/86; O Espigão Gaiato, 1986; O Tico-Tico Cantador, 1988; Cenas da Selva e da Cidade,1993; Lisístrata, 2004.).

Roteirista e diretor do super 8 A Força do fubá. João Pessoa, 1986.

Assistente de Direção do espetáculo Morgan's Mile. Academy of Performing Arts. Grandview, Missouri, EUA. 1998.

Livro Ação educativa para cidadania.


Em 3 de outubro de 2008 a ADUFPB - Associação dos Docentes da Universidade Federal da Paraíba lançou o livros AÇÃO EDUCATIVA PARA CIDADANIA, dentre outros, que organizado por Carlos Cartaxo, em conjunto com colegas da Pró-Reitora de Extensão e Assuntos Comunitários da UFPB. Essa obra é fruto de um trabalho de extensão universitária realizado em 2002 na cidade paraibana de Pedras de Fogo. O livro é um conjunto de artigos multidisciplinares nas áreas de: assistência social, saúde, psicologia, administração, pedagogia, arte e cultura, escritos por professores, técnicos e estudantes que partilharam do processo, possibilitando permutas de conhecimentos que fomentaram uma aprendizagem coletiva. 141 páginas. Editora Universitária/UFPB.
O programa A hora do Chibata do dia 3/10, sexta feira, exibiu uma entrevista com Beroaldo, personagem criado por Carlos Cartaxo para facilitar a interlocução do trabalho na conunidade de Pedras de Fogo.

Curso: Metodologia do ensino da dramaturgia voltada à educação

Metodologia do ensino da dramaturgia voltada à educação foi o curso realizado pelo professor Carlos Cartaxo nos dias 3, 4 de novembro de 2008 dentro da programação do "Conhecimento em debate: diálogos possíveis" evento realizado pelo Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes da Universidade federal da Paraíba.

O teatro é uma expressão artística que é adotada na educação como um recurso metodológico para se trabalhar conteúdos de áreas diversas. Na maioria das vezes se trabalha o jogo dramático como se fosse teatro. Nesse tratamento pedagógico que se dá ao jogo dramático e ao teatro há uma lacuna que merece atenção, que é o texto dramático em si. A dramaturgia é um gênero literário muito pouco lido, logo, pouco conhecido, de maneira que conhecer metodologias para se trabalhar a dramaturgia na educação é um conhecimento que precisa ser discutido no meio educacional.

Nesse sentido, no curso Metodologia do ensino da dramaturgia voltada à educação trabalharemos dois recursos técnicos facilitadores do ensino do teatro na educação e da aplicabilidade do teatro como recurso técnico e metodológico no processo educativo.

O curso se propõe a sistematizar o ensino da dramaturgia na educação formal e informal, focando, sem redundância, que se ensinar arte através da arte, o teatro através dos elementos que compõe o universo do teatro e a dramaturgia através do exercício da escrita teatral.



Objetivos

1. Introduzir procedimentos metodológicos para se trabalhar a dramaturgia na educação;

2. Orientar ações pedagógicas do teatro na educação;

3. Contribuir com a formação de profissionais da área artística e pedagógica;

4. Estimular o exercício da dramaturgia como conteúdo do teatro na educação;

5. Exercitar a auto-expressão através da literatura dramática;

6. Contribuir para com a formação da educação estética.

Tags: teatro, dramataurgia, arte e educação